domingo, julho 29, 2007

Viagens...

Bem, nem tudo que aconteceu ao longos destes anos que estive fora de Porto Alegre foram eventos agradáveis. Houve, certamente, muito stress, muitos momentos em que eu achava que estaria melhor em qualquer lugar, menos onde estava. O mais difícil é aceitar a vida como ela é, como ela se apresenta para ti, tão fora do padrão, e aceitá-la. Nesses momentos de extremo stress, sempre que possível, eu viajava. E viajei bastante... Aí estou eu em Hong Kong em 1989, minha primeira ida a esta cidade/estado que ainda era independente da China e submetida ao Reino Unido (UK). Mas antes de ir ao sudeste asiático, fui à Korea. Logo após das Olimpíadas de Seoul, eu e Mauro fomos de ferry para Korea. Naquela epoca ainda moravamos em Osaka, foi logo antes de irmos cada um para seu destino. (Nota: Mauro foi para Kyoto estudar algo referente ao Budismo e fez seu mestrado nessa área. Mauro hoje é "Professor" na Sofia University em Tokyo.)


Castelo de Himeji, Himeji Shi



Castelo de Himeji, próximo a Kobe.
Este foi o único castelo que ficou intacto após a II Guerra Mundial. Todos os outros catelos atualmente existentes no Japão são reconstruídos. Por esse motivo, uma certa magia e misticismo cercam esse castelo. É o mais bonito que eu vi e voltei lá algumas vezes só para caminhar por suas longas e frias galerias de pedra. Dentro deste castelo agora existe um museu.

Take 4 - Tokyo, Nittaidai, Setagaya-Ku, Shibuya...

De volta a Tokyo e a Universidade...


Fui muito bem recebido na Nittaidai. Meu orientador, Prof. Dr. Koichi Hirota, imediatamente me apresentou a todos que trabalhavam no laboratório e me pediu que viesse todos os dias ao lab para ver se tinha algo a ser feito, alguém a quem ajudar ou simplesmente aprender um pouco de Japonês com meus colegas. Assim o fiz por um tempo, logo em seguida, mais entrosado com a cidade, resolvi conhecer melhor a vida em Tokyo, e assim o fiz. Continuava indo a Universidade, nunca faltei mas dava uma "passadinha" e logo em seguida... Shibuya ou Shinjuku. Acabei ficando "intimo" das minúsculas ruas de Shibuya, onde tinha absolutamente de tudo para fazer, o mundo aos meus pés. Todo tipo de loja, todo tipo de restaurante, bares, pessoas, enfim, o ponto mais cosmopolita da super metrópole que é Tokyo.


Não demorou muito para meu Orientador perceber o que estava acontecendo e me chamou um dia de manhã na sala dele. Lá chegando ele me perguntou diretamente: "Queres voltar para o Brasil amanhã? Se não quiseres voltar tá aqui o que tu tens que fazer!" e me deu uma lista de coisas que eu já deveria ter feito e estava com tudo atrasado. Ao mesmo tempo, apesar do "xixi" que eu ouvi, ele disse que entendia o que estava acontecendo e que iria me ajudar. E foi o que nós fizemos. Trabalhei muito a partir de então, muito mesmo. Foi quando decidi realmente fazer parte de tudo aquilo que estava acontecendo e minha vida mudou, 180 graus. melhorou muito mesmo. Passaram-se as crises de auto-comiseração e meu japonês deslanchou ao ponto de, quando falavam comigo ao telefone não sabiam se eu era nativo ou não. Fiquei muito orgulhoso de mim.


Tokyo foi maravilhoso, não tem como eu descrever ou contar tudo o que aconteceu ao longo dos 3 anos que passei naquela cidade. Mas fique certo de que aos poucos muito do que aconteceu por lá comigo vai saindo.


Fui influenciado para sempre pelo que vivi lá. Mudei. Sou o que sou hoje porque estive em Tokyo e porque aprendi comigo mesmo lá e tive o mais importante... Orientação. Com o Hirota Sensei foi que aprendi o que é realmente orientar. Homem austéro, absolutamente sem muito bom humor, mas sabia o que dizia e até mesmo sorria vez que outra. Até hoje temos contato e é uma das pessoas que mais respeito e prezo neste planeta.


Em novembro de 1991, já terminando meu mestrado, levei o texto de minha tese para o Prof. Hirota lê-lo. No dia seguinte ele me chamou cedo a sua sala me dizendo: "Seria melhor reescrever todo o texto. Está fraco em conteúdo e os resultados estão mal dispostos, a discussão não está adequadamente fundamentada, a bibliografia está fora do padrão e quero que tu faças mais um experimento para complementar o que tens de dados das proteínas!" Bom, não preciso dizer que entrei em pânico. Tinha até o final de Dezembro para entregar tudo, o texto definitivo e defenderia em Fevereiro de 1992. Posso dizer claramente que não lembro de nada desde o dia em que falei com o meu orientador até o dia em que entreguei o texto final, a não ser a última semana antes disso.


O Kuroiwa san, um dos meus melhores amigos estava na mesma situação. Ele então passou a dormir no lab para não perder tempo de ir e voltar até sua casa que era em Yokohama e eu decidi fazer o mesmo para apoiar a ele e ter o apoio dele e do resto do pessoal do laboratório. Faltando cinco dias para a entrega do texto final, eu e Kuroiwa fomos chamados a sala do Prof. Hirota, que leu nosso trabalho e disse: "Melhorou, mas quero novos gráficos, novas tabelas com os dados dispostos de forma diferente e a discussão deve ser reescrita nas últimas 13 páginas." Foi uma lucura total. Eu passei exatamente cinco dias sem dormir nem comer, sustentado por latas e mais latas diárias de coca-cola. O Kuroiwa san chegou a passar mal e no último dia estava vendo pessoas que não existiam dentro da sala. Acho que nunca estive tão cansado. Tudo depois disso passou a ser tranquilo. No dia da entrega, levamos a apreciação do Dr. Hirota e ele disse: "Pode entregar!" Uau! Foi o máximo! Eu e Kuroiwa fomos para meu dormitório, pois ele não tinha condições físicas, nem mentais de voltar para casa. Assistimos juntos ao filme "Dança com Lobos"de Kevin Costner e passamos a nos chamar de Tatanka 1 e Tatanka 2. Dormimos por quase 24 horas depois disso.




Nós dois apresentamos nossos trabalhos dia 10 de Fevereiro de 1992. Foi muito legal.




Fiz a apresentação toda em japonês, obviamente depois de muito ensaio com meu orientador e meus amigos. Foi DEZ. Só teve uma pergunta de um membro da banca, que já era prevista, já que ele queria o posto do meu orientador que era o Diretor de Pos-Graduação da Universidade porque ele era o melhor. E acredite, por mais política que se faça na universidade no Japão, é sempre o melhor e mais qualificado de fica com o posto, ao contrário do que se observa aqui no Brasil, basta olhar para a UFRGS, ESEF e muitos outros exemplos para entender! hahaha! Coitados.



Dr. Koichi Hirota, Borg e sua esposa em Tokyo. E eu... Nesse dia fiz a tradução simultânea da palestra do Borg de Inglês para Japonês. Foi bem legal e bem difícil.

Eu fazendo minha defesa de mestrado. Fev, 1992.


quarta-feira, julho 25, 2007

Take 3 - Osaka Gaidai, Natal, Passeios...

Pois é... Os dias foram passando, fomos nos familiarizando cada vez mais com nossos entornos. Fiz muitos passeios por Osaka, embora nunca tenha gostado muito daquela cidade nem do japonês falado por eles. Esquisito! Mas tinha muita coisa legal para se fazer.


Próximo ao Natal, fizemos uma festa na Gaidai onde eu e o Mauro (acredite se quiser) cantamos. Pior!!! Cantamos "Garota de Ipanema" de Tom Jobim (é dele né?). Eu não sabia a letra da música (não sei até hoje) e tem isso documentado em fotos e uma gravação desastrosa de nós cantando! hahaha! Foi uma das piores experiências que eu já tive.



Logo depois veio o Ano Novo, que prá mim foi fabuloso, pois passei com o Kinji Yamada e a família dele em Kobe! Nossa, foi lindo demais! Amava muito a todos eles. Foram muito muito importantes para minha adaptação no Japão e pessoas lindas demais. Infelizmente parte da família do Kinji não sobreviveu ao grande terremoto que assolou Kobe em 1995. I`m so sorry! Na melhor tradição de Ano Novo, comemos "mochi", assistimos o nascer do sol e fomos ao templo prestar nossos respeitos ao Ano Novo. Nunca vou esquecer.



Tenho tudo isso em fotos. Conforme for escaneando vou postá-las aqui.



Logo após o Ano Novo, um fato historicamente muito importante aconteceu: a morte do Imperador Hirohito. Foi quando fui a Tokyo pela primeira vez, para assistir ao féretro do Imperador. Foi uma loucura! Comoção geral no país. Fiquei emocionado por estar fazendo parte da história, naquele momento, ali! Foi muito legal. Foi quando conheci a Tokyo Tower, quando dormi pela primeira vez em um hotel cápsula, fui pela primeira de muitas centenas de vezes a Akihabara. Uau! Akihabara!!! O distrito eletrônico de Tokyo, o distrito eletrônico do mundo! Era um dos meus locais favoritos de passeio em Tokyo, mesmo que fosse só para olhar aquelas coisas futuristas, lindas, pós-modernas! Era impressionante.Não tem como descrever. Vocês nunca acreditariam. Só vendo!



Ah! Estava quase esquecendo! No Natal, fomos eu, Mauro, Denise e Helena para a Disneyworld de Tokyo. Fiquei doente, com um gripão de arrasar, mas mesmo assim, enfrentei todas as filas e me diverti um montão. Tirei foto abraçado com o Pato Donald, com o Mickey, com o Pateta, com todos meus ídolos de infância. Só faltou o Tio Patinhas.



Depois da ida a Tokyo para o féretro do Imperador, voltei para Osaka, terminei meu curso de proficiência em língua japonesa, recebi meu certificado e... Tokyo!!! Eu estava contando os segundos para ir embora para Tokyo, minha cidade. Mandei minhas bagagens pelo correio para o dormitório da Universidade e fui de Shinkansen para Tokyo! UAU!!! Tokyo era tudo que eu imaginava e mais!



Cheguei em Tokyo no dia do lançamento do cd LIKE A PRAYER da Madonna e do cd WATERMARK da Enya. Tive que comprar os dois. Foi quando conheci a Tower Records e a Tokyu Hands. Acabaram se tornando minhas lojas prediletas, ambas em Shibuya. Shibuya era uma área a 4 estações de metrô da minha universidade.

NIPPON TAIIKU DAIGAKU






Cheguei em Tokyo e fui para a Nippon Taiiku Daigaku, a mundialmente famosa e respeitada NITTAIDAI. Era nessa universidade que treinavam os melhores atletas do Japão e na antiguidade tinha sido local de formação de Samurais. Até hoje o grito de "Essassa!" ecoa na minha cabeça. O grito de guerra é impressionante. Centenas de alunos, só de shorts, com um frio abaixo de zero, na neve, gritando com toda a força de seus pulmões, no campo. Unbelievable.



terça-feira, julho 24, 2007

Take 2 - A aventura continua...

Shibuya, meu local predileto em Tokyo. Vou falar muito sobre este local ainda...

Qual minha surpresa ao acordar no dia da "instrução" e me dar por conta que a Osaka Gaidai ficava localizada em uma montanha, no meio do nada em uma pequena cidade satélite de Osaka chamada Minoo Shi. Uma das primeiras instruções que recebemos: não deixem as janelas abertas que os macacos podem entrar nos quartos e roubas coisas. MACACOS!!!! Eu tinha saído da segurança de Porto Alegre para ter que me preocupar com macacos! Insano! Para minha sorte, só me deparei com estes amigos símios uma única vez em minha janela, que estava apropriadamente fechada e com a tela abaixada. Eu aprendo fácil!

Como vocês podem imaginar, os primeiros dias foram de verdadeira exploração da região onde se localizava a Osaka Gaidai, pois tinhamos que descobrir onde comer, caso o refeitório da universidade estivesse fechada e comprar gêneros de primeiras necessidades. Há pouco mais de 20 minutos de caminhada, chegamos a uma vila muito simpática chamada Senri Chuo. Aquele local era muito legal, lá tinha uma agência bancária, “barbeiro”, lojinha de conveniências e até mesmo uma livraria (que aliás encontramos em qualquer lugar no Japão).

Foram dias extremamente interessantes, um pouco solitários, pois ainda não havia travado conversas com muitos colegas, e principalmente com aquele que viria a ser um dos meus melhores amigos até hoje, o brasiliense Mauro Neves Júnior. Após o episódio da cobertura do edredon na cama, só voltei a falar com o Mauro na lavanderia do nosso andar, tentando aprender a usar a máquina de lavar roupa, que eu estava apertando todos os botões existentes em vão, pois não eram para ser apertado e sim “torcidos”. Além do que, sabão em pó tornou-se um artigo disputado, pois para comprá-lo deveriamos saber ler, coisa que não me era possível naquele momento. Ao procurar por sabão em pó no supermercado pela primeira vez, comprei um desentupidor de pia, pois só sabia ler o kanji (caracter) de limpeza e achei que fosse sabão em pó. Resultado: estraguei uma máquina de lavar e minhas roupas viraram renda!
Hoje isso tudo parece divertido, mas na época, o estresse era terrível, pois só pensava nas roupas que teria que comprar e não saberia pedir cor, tamanho, modelo, troca, conserto...ai que estresse.

O Mauro, por sorte minha, já saíra do Brasil com proficiência na língua japonesa, o que me tornou seu “grude” oficial. Havia mais uma brasileira, a Helena Toida, que também já tinha proficiência na língua japonesa, mas além de morar em Minami Senri, no outro dormitório, ela não é nem um pouco simpática. Ficamos bons amigos, tivemos alguns desentendimentos, gosto muito dela, mas ela continua nem um pouco simpática.

Ao final da primeira semana na Osaka Gaidai eu ainda não sabia exatamente qual seria meu destino, pois as aulas não haviam começado e não tinhamos o que fazer o dia todo. Estudar? Nem pensar. Só queria explorar Osaka, uma das maiores metrópoles do mundo.
Eu e Mauro, (como já disse, grudei nele) contumávamos jantar fora da universidade, mesmo porque pouco tempo após termos chegado, começaram as férias de inverno e, para nossa surpresa, o refeitório fecha e nós devemos comer o que? Ao explorar o bairro descobrimos restaurantes ótimos, com comida excelente. Tanto eu quanto Mauro não somos muito complicados para alimentação (Bali, Indonésia que o diga, não é Mauro!?)

October 4th, 1988


15:45

Foi neste horário que a aventura em direção ao desconhecido Japão se iniciou.
Eu estava tão nervoso naquele dia, que fui sozinho para o aeroporto ao meio dia almoçar para me sentir mais próximo do que seriam talvez os passageiros do meu vôo. Em verdade, só estava muuuuuuito ansioso.
Meus amigos chegaram para a despedida, especialmente, naqueles dias, meu melhor e mais importante amigo, o Alexandre Bortoluzzi, o Mauro Paranhos e a Mercedes. Nossa, desatei numa choradeira de dar gosto.
Após o embarque...
Já no Rio de Janeiro...
Minha prima Rosângela e o Artur foram me dar um alô no aeroporto. Nunca mais os vi desde então.
Eramos 12 brasileiros, indo para os mais diferentes destinos no Japão.
De Porto Alegre eramos dois, eu e o Eduardo Hanke.
Depois de uma escala de 4 horas em Los Angeles e 24 horas dentro de um 747 da JAL (Japan Airlines) chegamos a Tokyo.
Ainda não era o destino final de nossa viagem de ida. Depois de algumas horas no aeroporto de Tokyo, 2 horas e meia mais precisamente, embarcamos para Osaka, onde nos instalaríamos no dormitório da Osaka Gaikokugo Daigaku, Osaka Gaidai para os íntimos. Ao chegarmos ao aeroporto internacional de Osaka, já eram 8:00 PM do dia 6 de Outubro, ou seja, mais de 48 horas depois de termos saido de Porto Alegre, devido também a diferença de 12 horas de fuso horário em relação ao Brasil.

Fomos levados de van até o dormitório da Osaka Gaidai. Chegamos lá por volta das 10:00 PM.
Ao chegarmos, fomos encaminhados para o refeitório onde recebemos instruções de que as instruções seriam dadas na manhã do dia seguinte. Fomos então encaminhados, por sua vez, aos quarto, 506 era o meu. No quarto tinha uma cama de solteiro, uma escrivaninha e um armário de aço de 2 portas para colocar roupas.

Sobre a cama tinha nossos lençóis, travesseiro e edredon.
Ao tentar colocar o lençol na cama, achei estranho: ao invés de elástico, o lençol tinha um furo no meio. Não houve jeito de entrar no colchão. Tentei de todas as formas e nada. Tinha também um lençol liso, o "lençol de cima". Foi quando então travei conhecimento pela primeira vez com aquele que seria meu melhor amigo no Japão (e fora dele...). Bati no 508, quarto do Mauro, rapaz jovem e quieto, vindo de Brasília, com quem não troquei nenhuma palavra durante o vôo do Rio de Janeiro para o Japão e que mais tarde veio a me dizer que me achou extremamente antipático e arrogante! hahaha! Grande novidade. Perguntei ao Mauro como ele tinha colocado o lençol na cama e ele também não tinha conseguido por o tal lençol no colchão dele. Agradeci e... dormi direto no colchão, com o lençol de cima sobre mim e o edredon. Aí começaram as diferenças e adaptações que mudariam minha vida prá sempre. Sempre!

Na manhã seguinte nos reunimos timida e silenciosamente no refeitório para o breakfast e as instruções. Nos deram 25.000,00 Yenes que deveriam durar até chegar a primeira "allowance" que seria dia 10 do mes de Novembro no valor de 132.000,00 Yenes. Imagina o que aconteceu... gastei o que deveria durar 20 dias em 3. Hehehe!

Ainda levaria alguns dias até que começassem as aulas, o que permitiu uma certa adaptação ao dormitório. Chegamos 80 estrangeiros, do mundo inteiro naquela semana no dormitório da Gaidai e mais uns 200 no dormitório de Senri Chuo. Meu vizinho de porta ela Paolo, italiano e do outro lado, Michael, dos USA. Aos poucos fomos nos conhecendo. Tinhamos inglês como nossa língua comum. Estava tentando de todas as formas facilitar minha estada, mas... Não estava sendo fácil.

segunda-feira, julho 23, 2007

Retomando...

Desde fevereiro não coloco nenhuma informação neste blog. Em verdade, por pura preguiça. Este blog nasceu com o objetivo de eu expor minhas impressões a respeito de algumas viagens que eu fiz e de algumas que eu quero fazer. Uma forma de organizar um mundo de informações, já que tive oportunidade de passar de forma mais ou menos marcantes por diversos locais deste planeta que, certamente, valem (ou não!) a pena de serem vistos, vivenciados. Não prometo uma retomada instantânea, nem grandiosa, mas vamos nessa...