Toda essa felicidade aparte, hoje fui abatido de um pouco de tristeza vendo as pessoas falarem sobre as futuras eleições no brasil, sobre a corrupção, falta de justiça, intolerância, incapacidade do povo, enfim, um brasil que hoje quando eu olho vejo com olhos de tristeza. As pessoas não sabem mais o que os atinge. É uma merda (desculpe o termo) tão grande que não tem mais solução. Roubos, sacanagem, cultura submissiva, tudo que um país precisa para não dar certo. Quando vejo os posts apologéticos a seja qual for a facção supostamente pensante no brasil, fico triste, pois sei que não vai resultar em nada. O brasileiro está fadado a um nada na sua vida. Nada de saúde, nada de educação, nada de qualidade de vida.
Isso se abateu sobre mim, quando postei ontem sobre a luta de travesseiros que haverá aqui em Vancouver no sábado. Nós podemos nos dar o luxo de nos batermos uns nos outros com travesseiros, pois temos paz, temos saúde, temos cuidado um com o outro. A sociedade é cuidadosa. Às vezes até demais, concordo. Imagino que eventualmente estaremos criando incompetentes que não saberão mais lidar com uma série de realidades, mas isso não é mais da minha conta. Nunca quiz fazer parte dessa parte da população e não faço parte disso. Não peço que façam nada por mim e não quero que me peçam nada em retorno. Cuidamos das nossas próprias vidas e cuidamos do bem estar de todos se invadirmos a vida de ninguém.
Vejo uma angústia no dia a dia das pessoas em Porto Alegre, uma ansiedade em parecer o que não são, mostrar uma cultura que é dura, racionalizada ao extremo para não parecer racional. Pessoas fazendo coisas que não cabem no contexto de vida da população e achando que isso é ser privilegiado, quando na verdade é uma prisão. Uma tristeza.
Enfim, cada um na sua. Peço àqueles que eu amo e me importo com eles, que se cuidem, que sejam bondosos consigo mesmos e com as pessoas próximas a si, pois é a última coisa que resta, do meu ponto de vista.
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