terça-feira, agosto 28, 2007

sexta-feira, agosto 10, 2007

Tailândia (Bangkoc)

Nesta primeira viagem a Tailândia, fiquei praticamente na capital, conhecendo o que para mim parecia um outro mundo, com prédios de beleza inimaginável, templos belíssimos. O que mais me impressionou foi o complexo do palácio real, no qual ficam as dependências dos prédios cerimoniais do rei e da rainha. Casualmente, e por sorte, estava em Bangkoc no dia do aniversário da rainha e pude assistir a belíssima cerimônia em sua homenagem.
Neste complexo havia um templo com uma imagem de buda de 30 centímetros esculpida em uma única pedra de esmeralda. Algo tão belo quanto sagrado. Não nos foi permitido fotografar dentro do templo.
No dia seguinte fui passear de barco pelos canais da cidade onde pude observar e fazer compras na feira que acontece dentro de pequenos botes de madeira que ficam parados ou circulando num volume enorme de frutas, verduras, flores, enfim, tudo o que encontramos nas nossas feiras em geral, só que tudo dentro de botes, flutuando.
Perto de bangkoc havia também uma fazenda de crocodilos, onde pudemos assistir a peripécias feitas por criadores desses belíssimos e antiquíssimos répteis. São lindos. Lá pude andar de elefante pela primeira vez, enrolei uma cobra pithon no meu pescoço e fiz carinho em alguns elefantes pequeninos e em suas mães. Aliás, são animais muito muito doces. Depois tive uma outra experiência inesquecível com outro elefante no Nepal, mas isso fica para mais adiante.
Após alguns dias, segui viagem a partir de Bangkoc a caminho da Malásia.

sábado, agosto 04, 2007

Férias: Sudeste Asiático (De Hong Kong a Indonésia)

Depois da Korea, voltei para o Japão e já em Tokyo, como você já sabe, dei continuidade aos meus estudos. Passado meio ano, 1989, muita coisa aconteceu. Eu estava começando, vagarosa e silenciosamente, a entender o Japão e os Japoneses. Minha rotina estava se tornando prazeirosa. No meu primeiro ano na Nittaidai (Nippon Taiiku Daigaku) eu fui designado para as mais diversas tarefas dentro do grupo de alunos do meu orientador. Obviamente, eu era o mais novo, consequentemente, o que fazia as tarefas que niguém mais queria fazer. Limpava gaiolas, limpava o chão do laboratório, ia na lanchonete buscar lanche para os colegas, fazia chá para eles a para o orientador, enfim, tudo o que deveria ser feito por um "rookie". Quando chegaram as férias de verão, eu estava tão cansado e estressado que precisa de algo diferente para fazer. Foi quando então Mauro concordou em ir comigo para uma viagem sem destino para o sudeste asiático. Começariamos nossa viagem por Hong Kong, mas não sabíamos até onde iriamos. Combinamos que prosseguiriamos na viagem enquanto tivessemos dinheiro e não tivessemos brigado muito um com o outro ainda, pois apesar de meu melhor amigo, viviamos nos estressando. Hahaha!
Compramos uma passagem ida e volta para Hong Kong e de lá seguiriamos caminho do jeito que fosse mais conveniente.
Ao chegarmos em Hong Kong, desde o começo, fiquei muito muito impressionado. Começando pelo aeroporto (já que agora é o assunto do momento) que é no meio da cidade e ao pousarmos, já a noite, viamos as pessoas sentadas dentro de seus apartamentos. Ao descermos do avião (Cathay Pacific Airlines), o calor era impressionante. deveria estar algo em torno de uns 40 graus de calor às 7:00 PM. A umidade quase me derrubou ao descer as escadas do avião (sim, escadas, não tinham aqueles confortáveis e climatizados braços de hoje em dia). Um horror. Fomos do aeroporto direto para o YMCA na Nathan Road, a rua mais famosa de Hong Kong. O hotel era ótimo. Foi só largar a mochila no hotel e fomos caminhar pela Nathan Road em busca de um local para comer. Eis que achamos um lugar muito típico e exclusivo para comermos: Mac Donald's.
Logo depois caminhamos mais um pouco pela área, para um reconhecimento e voltamos para o hotel. Combinamos que no dia seguinte procurariamos um outro hotel, mais barato.Na manhã seguinte, logo encontramos um albergue da juventude, onde nos hospedamos e saimos para passear. Hong Kong era então fascinante. Nos hospedamos em Kowloon e de lá pegamos o ferry e fomos para a ilha de Hong Kong. Lá subimos ao famoso Monte Victoria, de onde a vista é fenomenal. Muito legal. Passeamos com ônibus double decker pela cidade, impressionados com a beleza da arquitetura e a riqueza da cidade. As pessoas eram simpáticas apesar de sempre apressadas, mas já estavamos acostumados a isso, afinal, morávamos em Tokyo ( o Mauro em Kyoto, mas não perde para Tokyo em termos de pressa.)

Aproveitamos a oportunidade e fomos a Macau, ilha próxima, colônia Portuguesa na Ásia até então, assim com Hong Kong na época ainda era colônia Inglesa. Pouco interessante. Um cassino e casas estilo português. Parecia o bairro de Laranjeiras no Rio de Janeiro.

De Hong Kong, decidimos ir para a Tailândia. Pegamos um avião para Bangkoc (Thai Airlines). Queríamos ir de ônibus para Tailândia, para vermos a região, mas o Vietnam e o Laos ficam entre os dois países. Até hoje o Vietnam e o Laos não possuem relações diplomáticas entre si. Se fossemos a um deles não poderiamos ir ao outro, então decidimos deixar esses dois países para outra oportunidade e voamos por cima deles direto para Bangkoc. (OBS.: Esta foi a primeira de muitas outras visitas a Hong Kong e Bangkoc)

Ao chegarmos em Bangkoc fomos direto para o YMCA/YWCA local, que ficava convenientemente localizado próximo às principais atrações da cidade.

quinta-feira, agosto 02, 2007

Korea... Pulsan, Inchon, Suwon, Seoul, Pamunwon

Bem, saimos de um porto próximo a Osaka, de ferry boat, num mar bastante revolto, direto para a cidade de Pulsan na Korea. O ferry levou cerca de 10 horas de viagem para atravessar a porção do oceano que separava o Japão da Korea. Chegamos em Pulsan no dia seguinte, mesmo local onde o famoso General McArthur desembarcou nos anos 50 para dar início a mais uma guerra perdida dos USA, a Guerra da Korea, muito bem humoradamente retratada no seriado M*A*S*H* nos anos 60. Ficamos em Pulsan, passeamos pela cidade que em verdade era muito pequena e as pessoas um tanto quanto mal humoradas. De Pulsan fomos para Inchon, outro local onde os USA deixaram uma base militar. Lá tem uma muralha enorme e muito ineteressante de ser visitada. Uma versão menor (bem menor!) e mais bem acabada da Muralha da China. Neste local o Mauro perdeu o passaporte e por sorte, um Koreano achou o documento perdido e saiu correndo atrás de nós, gritando algo que, obviamente, não entendemos, mas como ele vinha com o passaporte na mão, agradecemos em inglês e continuamos nosso passeio. No dia seguinte seguimos para Seoul. Uau! Que cidade linda. Tinha acabado as Olimpíadas havia pouco tempo, logo, a cidade ainda estava vibrante com todo o clima que os jogos haviam deixado por lá. Fomos conhecer a Vila Olímpica, o estádio e todos os outros sítios onde tinham acontecido os jogos. No local, eles fizeram um museu ao ar livre, com esculturas enviadas por artistas renomados dos países participantes dos Jogos Olímpicos. A escultura do Brasil era muito bonita e interessante. A cidade em si era muito bonita, com locais belíssimos, muito antigos, portões belíssimos e imponentes estavam na entrada da cidade antiga. Alguns locais eram de impressionante beleza, com detalhes belíssimos. Era minha primeira viagem a um país asiático, além do Japão é óbvio, mas o Japão para nós já era considerado como "casa". Era engraçado quando nos perguntavam qual era nosso país de origem de diziamos: Japão! A vida dá muitas voltas! A partir de Seoul, fomos a Pamunwon, cidade na fronteira entre a Korea do Sul e a Korea do Norte. Um clima bem interessante naquele lugar. Os países brigam até hoje!