segunda-feira, abril 27, 2015

Só pensando um pouco...

É estranho a habilidade que eu tenho de me desligar de coisas e pessoas. Não é um afastamento de negação, mas de consciência. Continuo sabendo da existência da relação e da carga emocional da mesma, mas a mesma passa a não fazer mais parte do meu dia a dia. Não faz mais parte da minha vida. 
Já fui chamado de muitas coisas por ser assim, mas não é problema meu e sim de quem assim pensa.
Acho que quando eu canso de algo, prefiro deixar para trás do que remoer o que passou e deixar isso afetar meu presente.
Hoje recebi um "tag" no Facebook sobre um assunto acadêmico com o qual não consigo mais me relacionar ao ponto de não conseguir nem responder ao assunto. Foi muito engraçada a sensação. Mas fico feliz com minha habilidade de seguir em frente, de ver o mundo com novos olhos, a capacidade de mudar, de crescer. Isso me deixa feliz. Todas as coisas só podem te fazer feliz por um determinado tempo e não para sempre. Isso se aplica a todas as relações. 
Nietzsche afirmou que
 " o menosprezo por nós próprios pode levar-nos a uma compaixão geral para com a humanidade e pode ser utilizado, intencionalmente, para uma aproximação com os demais. " 
É mais ou menos disso que estou falando. Num grau mais pessoal e menos geral, mas com a mesma consequência. Assim que vejo as relações de interdependência que assisto de camarote nas pessoas. Chego a ficar triste de ver a cegueira gerada pelo suposto pensar humano. Desprezível!

This is the best energy in life!

The new teaser for The Force Awakens? Battlefront footage? Rogue One news? What was your favourite moment of...

Posted by Star Wars on Segunda, 20 de abril de 2015

The Age of Adaline

Acabei de assistir o filme "The Age of Adaline" e fiquei muito contente porque pude me ver em mais uma bela produção gravada aqui em Vancouver. O filme fala de uma mulher que por circunstâncias resultantes de um acidente de carro, pára de envelhecer. O não envelhecimento faz com que ela não se permita amor nem proximidade, sob pena de sofrer.
O filme não é muito bom, mas gostei.
Pouco depois, já em casa, assistindo um vídeo no YouTube um cantor diz que a pessoa mais próxima dele no mundo é a vó dele, que está ali, atrás do palco, assistindo a apresentação.
Ligando uma coisa na outra, pensei o quanto eu não permiti às pessoas que se aproximassem de mim e me conhecessem verdadeiramente e vice-versa, ou seja, o quanto não tenho ninguém a quem eu possa dizer que é próximo de mim. Nem família, nem amigo. Não tenho ninguém próximo. Nunca tive. Amei e amo, mas isso não significa proximidade. E eventualmente me sinto só.
Ontem também fui ao cinema, dessa vez assistir um belo filme "Water in Diviner" sobre um pai que vai em busca dos três filhos que morreram em batalha na I guerra mundial em Gallipoli. Filme dirigido e estrelado por Russel Crowe. Muito bonito, muito sensível e belas imagens. Mais uma vez pensei como deve ser bom ter alguém por quem tu atravessarias o mundo, com toda e qualquer dificuldade que seja, para estar junto, para resgatar, para amar. Mesmo para buscar os corpos dos filhos mortos, esse homem foi com todo amor e garra que ele tinha para estar com seus filhos mais uma vez. Muito lindo.
Acho que é uma questão de momento, pois um amigo há poucos dias atrás me disse que é preocupante o fato de nada me empolga, nada me empolga, pouco me importo. Mas me emociono. Sim, me emociono e fico feliz co minhas emoções, sejam elas quais forem, pelo motivo que forem.
É isso!

sexta-feira, abril 03, 2015

Definição de brasileiro...triste

Um norte americano postou em seu blog a melhor definição do povo brasileiro que eu já li. Aqui vai:

"Os brasileiros são agressivos e oportunistas, e, geralmente, à custa de outras pessoas. É como um “instinto de sobrevivência” em alta velocidade, o tempo todo. O melhor exemplo é o transporte público. Se eles veem uma maneira de passar por você e furar a fila, eles o farão, mesmo que isso signifique quase matá-lo, e mesmo se eles não estiverem com pressa. Então, por que eles fazem isso? É só porque eles podem, porque eles veem a oportunidade, por que eles querem ganhar vantagem em tudo. Eles sentem que precisam sempre de tomar tudo o que podem, sempre que possível, independentemente de quem é prejudicado como resultado."

Pior é que conheço tanta gente assim em Porto Alegre...bem próximas a mim, o que é mais triste.

Beijos