terça-feira, abril 01, 2014

Meu aniver e outras coisas...

Dia 27 de Março foi meu aniver, há 4 dias atrás. Eu adoro meu aniver, é o dia  mais importante do ano para mim. Não importa o que eu faça, eu adoro esse dia. Pode ser desde um dia como qualquer outro (que nunca o é) até um dia de uma grande festa. É sempre especial para mim. Adorei! 52 anos! Cada dia que passa é um dia especial. Fico tão feliz de estar com essa idade. A adolescência e adulto jovem foram períodos tão difíceis que nem é bom ficar falando. Hoje em dia eu sei curtir até mesmo esse período, pois me fez quem eu sou e sou feliz por ser quem eu sou hoje em dia.

Toda essa felicidade aparte, hoje fui abatido de um pouco de tristeza vendo as pessoas falarem sobre as futuras eleições no brasil, sobre a corrupção, falta de justiça, intolerância, incapacidade do povo, enfim, um brasil que hoje quando eu olho vejo com olhos de tristeza. As pessoas não sabem mais o que os atinge. É uma merda (desculpe o termo) tão grande que não tem mais solução. Roubos, sacanagem, cultura submissiva, tudo que um país precisa para não dar certo. Quando vejo os posts apologéticos a seja qual for a facção supostamente pensante no brasil, fico triste, pois sei que não vai resultar em nada. O brasileiro está fadado a um nada na sua vida. Nada de saúde, nada de educação, nada de qualidade de vida. 

Isso se abateu sobre mim, quando postei ontem sobre a luta de travesseiros que haverá aqui em Vancouver no sábado. Nós podemos nos dar o luxo de nos batermos uns nos outros com travesseiros, pois temos paz, temos saúde, temos cuidado um com o outro. A sociedade é cuidadosa. Às vezes até demais, concordo. Imagino que eventualmente estaremos criando incompetentes que não saberão mais lidar com uma série de realidades, mas isso não é mais da minha conta. Nunca quiz fazer parte dessa parte da população e não faço parte disso. Não peço que façam nada por mim e não quero que me peçam nada em retorno. Cuidamos das nossas próprias vidas e cuidamos do bem estar de todos se invadirmos a vida de ninguém. 

Vejo uma angústia no dia a dia das pessoas em Porto Alegre, uma ansiedade em parecer o que não são, mostrar uma cultura que é dura, racionalizada ao extremo para não parecer racional. Pessoas fazendo coisas que não cabem no contexto de vida da população e achando que isso é ser privilegiado, quando na verdade é uma prisão. Uma tristeza.

Enfim, cada um na sua. Peço àqueles que eu amo e me importo com eles, que se cuidem, que sejam bondosos consigo mesmos e com as pessoas próximas a si, pois é a última coisa que resta, do meu ponto de vista.

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