segunda-feira, abril 27, 2015

The Age of Adaline

Acabei de assistir o filme "The Age of Adaline" e fiquei muito contente porque pude me ver em mais uma bela produção gravada aqui em Vancouver. O filme fala de uma mulher que por circunstâncias resultantes de um acidente de carro, pára de envelhecer. O não envelhecimento faz com que ela não se permita amor nem proximidade, sob pena de sofrer.
O filme não é muito bom, mas gostei.
Pouco depois, já em casa, assistindo um vídeo no YouTube um cantor diz que a pessoa mais próxima dele no mundo é a vó dele, que está ali, atrás do palco, assistindo a apresentação.
Ligando uma coisa na outra, pensei o quanto eu não permiti às pessoas que se aproximassem de mim e me conhecessem verdadeiramente e vice-versa, ou seja, o quanto não tenho ninguém a quem eu possa dizer que é próximo de mim. Nem família, nem amigo. Não tenho ninguém próximo. Nunca tive. Amei e amo, mas isso não significa proximidade. E eventualmente me sinto só.
Ontem também fui ao cinema, dessa vez assistir um belo filme "Water in Diviner" sobre um pai que vai em busca dos três filhos que morreram em batalha na I guerra mundial em Gallipoli. Filme dirigido e estrelado por Russel Crowe. Muito bonito, muito sensível e belas imagens. Mais uma vez pensei como deve ser bom ter alguém por quem tu atravessarias o mundo, com toda e qualquer dificuldade que seja, para estar junto, para resgatar, para amar. Mesmo para buscar os corpos dos filhos mortos, esse homem foi com todo amor e garra que ele tinha para estar com seus filhos mais uma vez. Muito lindo.
Acho que é uma questão de momento, pois um amigo há poucos dias atrás me disse que é preocupante o fato de nada me empolga, nada me empolga, pouco me importo. Mas me emociono. Sim, me emociono e fico feliz co minhas emoções, sejam elas quais forem, pelo motivo que forem.
É isso!

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