segunda-feira, abril 27, 2015

Só pensando um pouco...

É estranho a habilidade que eu tenho de me desligar de coisas e pessoas. Não é um afastamento de negação, mas de consciência. Continuo sabendo da existência da relação e da carga emocional da mesma, mas a mesma passa a não fazer mais parte do meu dia a dia. Não faz mais parte da minha vida. 
Já fui chamado de muitas coisas por ser assim, mas não é problema meu e sim de quem assim pensa.
Acho que quando eu canso de algo, prefiro deixar para trás do que remoer o que passou e deixar isso afetar meu presente.
Hoje recebi um "tag" no Facebook sobre um assunto acadêmico com o qual não consigo mais me relacionar ao ponto de não conseguir nem responder ao assunto. Foi muito engraçada a sensação. Mas fico feliz com minha habilidade de seguir em frente, de ver o mundo com novos olhos, a capacidade de mudar, de crescer. Isso me deixa feliz. Todas as coisas só podem te fazer feliz por um determinado tempo e não para sempre. Isso se aplica a todas as relações. 
Nietzsche afirmou que
 " o menosprezo por nós próprios pode levar-nos a uma compaixão geral para com a humanidade e pode ser utilizado, intencionalmente, para uma aproximação com os demais. " 
É mais ou menos disso que estou falando. Num grau mais pessoal e menos geral, mas com a mesma consequência. Assim que vejo as relações de interdependência que assisto de camarote nas pessoas. Chego a ficar triste de ver a cegueira gerada pelo suposto pensar humano. Desprezível!

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